Costumo dizer que quem escreve pouco cria, no muito talvez apenas enxergue as coisas cotidianas por um prisma diferente. No meu caminho de casa para o trabalho e vice e versa – e eu não costumo mudar meus caminhos – não raro encontro um casal já maduro, eu diria que com netos já crescidos, mas o que me chama a atenção é a maneira como eles se tratam. Ao subirem no ônibus, o marido sempre atrás a amparar a esposa. Seguem viagem de mãos dadas em conversa sussurrada ao pé do ouvido, na descida o marido, mais uma vez a ampara-la, adianta-se para dar-lhe a mão como um moderno cavalheiro. Certa vez eu presenciei uma brincadeira do marido. A esposa estava sozinha no ponto de ônibus e ele chegou sorrateiramente por trás e deu-lhe um susto. É... as vezes precisamos fazer dessas coisas... só para ganhar um abraço. E ao cruzarem meu caminho, meu dia fica mais cheio de lirismo, enche-me o peito de esperança de que é possível sim, viver uma vida inteira juntos. Sem perder a ternura jamais.
Salve , Salve meus amigos!!! Criei esse Blog inicialmente para divulgar meu primeiro livro Papo Verídico, mas agora quero dar um novo rumo ao Blog, com novas postagens e crônicas novas. O humor, como no meu livro, continuará sendo o mote principal, porém me arriscarei por outras veredas, espero que gostem. Um escritor sem leitores não existe. Como diz Airton Monte, um grande poeta de minha terra “ O escritor sem leitores é como uma planta sem água, seca, definha” Um forte abraço. Lu Fontenele.
Quem sou eu
- Lu Fontenele
- Administrador por profissão Um cearense como tantos outros que deixaram a boa terrinha para ganhar a vida em São Paulo. Bem humorado como todo cabeça chata.
2 comentários:
é, isso é muito lindo mesmo! não esperemos chegar a velhice para agirmos assim...
Concordo. bjs
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